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Permita que eu feche os meus olhos, pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora, e cantando pus-me a esperar-te.
Permite que agora emudeça: que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silêncio, e a dor é de origem divina.
Permite que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo.
Cecilia Meireles